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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Uma leve frustração

Talvez as coisas realmente precisem não dar certo para que possam ter algum sentido. Mas o que não entendo é que eu recebo uma "surpresa" exatamente quando tudo já se encontra planejado. Coisas separadas, organizadas e pensadas. E o mais incrível é que tudo muda em uma fração de segundos. Uma frase. Alguns segundos. (suspiro)
Não sei porque ainda insisto em planejar quanto a isso. Talvez não fosse assim, desse jeito. Talvez algo pudesse acontecer de melhor. Mas não tenho certeza. Nem um pouco. A única coisa que possa enxergar é a frustração estampada em meu rosto. E isso não sei se poderá mudar.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Apenas

Geralmente eu não me sentiria a vontade para escrever. Talvez por não estar no lugar onde sempre estou quando costumo escrever. Acho que poderia não me sentir a vontade para expressar as coisas que sinto ou que, pelo menos, gostaria de sentir. Tudo normal.
Acontece que, estranhamente, sinto-me a vontade. Completamente capaz de poder escrever coisas absurdas. Ok, não tão absurdas assim. Mas sim, boas palavras, bons textos. E isso me faz pensar em tudo o que eu gostaria de escrever agora. Tantas coisas têm acontecido, e eu podendo continuar a escrever um possível livro não o faço. Não, não sei o porquê. Sou assim. Imprevisível e previsível ao mesmo tempo. Não posso me definir exatamente. 
O que sentimos não obriga definição. Apenas sentimos. Apenas vivemos. Apenas sonhamos. Só.
E isso basta. Sim, basta. Porque quando paramos de querer pluralizar tudo o que sentimos podemos, então, realmente sentir o que pensávamos estar sentindo. É assim. Complexo. Ou até simples demais. Você escolhe.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

End, II








Não existe outra saída. Tantos caminhos agora resumiram-se em um. Apenas. Reerguer-se. Reconstruir-se. E prosseguir.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

End .

Um suspiro. Depois algumas lágrimas. A única opção agora era continuar. Não existia o parar, o desistir, muito menos o esquecer. Apenas o prosseguir. E como isso se tornava ainda mais difícil para ela. Sem chão. Sem sonhos. Sem coisa alguma. Pelo menos era o que se podia notar em seu rosto calado e solitário. Idealizou em um alguém algo totalmente diferente. Singular. Havia traçado um caminho antes perfeito e sem possibilidade de mácula alguma. Único e incomparável. Ela realmente acreditava ter isso tudo.
Mas não tinha. Nunca teve. Apenas achava que vivia aquilo.
Enganou-se, mas não para ela. Para os outros, talvez. Mas não importava, tudo seria perfeito. Seria.
Outro suspiro, e mais nada.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

O que me faz pensar

Eu realmente me esforcei em não voltar os meus olhos para você, mas não consegui. Talvez o que mais escrevo venha de tudo o que pode existir entre nós. Seja o que for, mas provém de nós. E isso sempre me traz boa lembranças. Bons abraços, boas risadas, inúmeros momentos. Não tenho porque não me lembrar deles. São singulares, sempre foram. É por isso que estou aqui mais uma vez. É, mais uma vez repetindo meus poemas de amor, de simplicidade, de saudade. Percebendo o quanto me aproximo de você quando decido apenas lembrar de você. E como uso muito tempo para isso. Mas não me importo. É  algo agradável.
Quanto a hoje, não tenho tantas palavras para escrever. Foi apenas uma ocasião em que quis pensar em você. Sobre você. Sobre nós. É, não me canso disso. Terá que aguentar esse romantismo por um bom tempo. Você sabe.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

To believe

Sempre acreditei. E sempre quis acreditar. Nunca achei que em algum momento isso seria tão difícil de ser feito. Falar, pra mim, sempre foi fácil. Nunca pestanejei. Nunca pensei estar vislumbrando algo inalcançável. Apenas sonhei e vivi por um sonho. E digo "vivi" porque meus passos começaram a serem calculados em função disso. E realmente foram.

Mas, tudo o que fiz de esforço joguei para o alto e achei não ser capaz de continuar. Julguei-me desprezível para o tamanho do  meu sonho. E quase desisti. (...) Nossa, olha até onde me permiti chegar! Ao lugar onde todos os fracos chegam com facilidade. O fundo de minha consciência e totalmente o contrário de tudo o que posso ser capaz. Sem dúvida perdi a minha essência.

Acontece que os dias maus aparecem para peneirar os sonhadores. E, por pouco, não fiquei atrás. É, não fiquei. Hoje me dei conta de tudo o que fiz para chegar onde cheguei, e de tudo o que ainda posso fazer para continuar avançando mais degraus. Percebi que a minha inutilidade era parte do tempo de seleção. Do tempo que empurrou para baixo muitos que, como eu, sempre sonharam com algo. Mas comigo não deu certo. Por mais que toda, ou parte de minha esperança estivesse sido extinta, eu me reergui e recuperei os resquícios de fé. Recompus o meu "acreditar' e sonhei, ou melhor, continuo sonhando com uma boa notícia. O mais importante é que não me dei por vencido.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Essa linda filosofia

Não sei por que ainda penso nas mesmas frases. Talvez essa tua voz singular, serena e alterada ao mesmo tempo, me aproxima dos mínimos detalhes que me fazem admirar o teu jeito. E isso deveria ser o pressuposto para que eu fosse criativo e inovador nas minhas palavras. Mas acabo não sendo. Acabo não evoluindo. Acontece que, na verdade, não existe muito o que se inventar. O que existe, de fato, existe. Apenas isso. Tecnicamente não necessitaria de algo novo a cada dia. Mas, sinto falta disso. Sinto falta de parecer autêntico. Mesmo que não seja, mas poder me sentir assim.

Mas sabe, gosto de viver a nossa linda filosofia. Nossas palavras, nossa frases, nossa forma de ser, sentir e viver. Acostumei-me a isso. E ao início de cada dia eu percebo que algo mudou. Está ficando mais maduro, mais inteligente, mais sólido. Não pode ser destruído, mas sim modificado e solidificado. Assim tenho feito, assim tenho me esforçado em fazer. E assim tem sido suficiente e significativo. Agradável.

Ora, por que mudar de ideia sobre isso? Se tiver que ser mudado que se altere espontâneamente, sem esforço. Mas pelo que vejo não se transforma. Apenas amadurece. E isso é bom. Ou melhor, é exatamente isso que eu espero e procuro. Continuará evoluindo? Não quero pensar nisso agora. Vamos deixar que isso mostre se é vulnerável ou confiável. Até lá posso esperar por esse teu sorriso. Afinal, acredito na filosofia de que alguém é feito para exatamente um outro alguém. E nada, nem ninguém, pode mudar isso.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Anormal

Incrível como em 20 minutos não consegui produzir nada. Apenas olhei para a tela, arrisquei umas frases, uns pensamentos, mas tudo sempre volta para o ponto zero. Simplesmente não evoluo. O que acontece quando não somos o que esperamos, nem fazemos as coisas que deveríamos, ou ao menos gostaríamos de fazer? Onde paramos quando nossos sonhos ameaçam nos abandonar e perdem força em dificuldades e problemas que aterrorizam diariamente nossa paz? Onde estamos é onde deveríamos estar?

O que estamos fazendo com os nossos pensamentos? Jogando-os ao vento... E, realmente, são abandonados. Não conseguimos observar os detalhes. Nem sequer a perfeição de um dia aparentemente normal. Não somos capazes disso, ou não queremos ser capazes disso?

Minhas palavras voaram. Foram dilaceradas por coisas banais e passageiras, e eu continuo olhando para o papel ou esse pequeno espaço da caixa de texto... inerte. Talvez sem desejos, sem esperanças. Sem anseios. Não estou normal.

Provavelmente eu saiba o que fazer. Talvez eu saiba o que realmente acontece com a minha percepção das coisas. Ou eu só preciso de tempo. De um precioso tempo. Como se todos os dias fosse uma oportunidade de sanar o caos, e eu a desperdiço.

Não deveria este ser um dia para resolver isso? Pelo visto... excluí a oportunidade.
Portanto, peço desculpas ao meu leitor por não ter sido o que realmente sou. Apenas continuem comigo, com meus textos, minhas loucuras, meus pensamentos, minhas ideias. Sem dúvida, eu terei a certeza, um dia, que tudo valeu a pena.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Ainda vivo.

Aqui estou eu, prazer, insônia. Ando a vagar por esse silêncio da madrugada, desvendando os mistérios das horas mais escuras e sombrias. Recompondo os meus sonhos, as minhas palavras,  minhas aspirações. Talvez pensando em um dia melhor, amanhã, ou quem sabe tendo a certeza. Não sei ao certo. Tudo o que faço é em curto espaço silencioso e enigmático. Cada palavra gerando energia para outras, e descarregando nelas o que ainda me resta de disposição.
Meus olhos insistem em permanecer abertos, e se eu os fecho eles continuam acordados. Não consigo vencê-los. Agora, o que me resta é contar os minutos... E eles passam lentos... Parecem não querer me deixar ir. Eles me protegem. E se eu for? Ah, como sentirei a falta deles! Quer saber? Não sei se realmente quero ir. Sei que amanhã posso encontrá-los novamente, mas e se... Tudo bem, chega de pensar nisso. Apenas esperarei que eles passem, e, finalmente, me deixem ir.. E enquanto isso, continuarei sendo um poeta no silêncio.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Tudo

Para tudo existe um propósito. Tudo. 
Até mesmo as perdas, as decepções, as tristezas, o sofrimento ... as lágrimas.
Uma razão move as situações pelas quais passamos, e mostra o quanto somos insignificantes e inúteis.
São coisas que, infelizmente, tiram a nossa visão e anulam os nossos sonhos. E eles desfalecem, atrofiam e perdem o sentido. 
A vida perde o sentido.
A vida nunca faz sentido.
A vida perde o porquê de existir.
A vida morre.
E então os nossos olhos enxergam a perfeição de cada detalhe, de cada escolha. Mais uma vez entendemos o que somos e o que devemos ser, e transformamos a nossa rota. 
A vida ressuscita. Nunca deveria ter partido. Nunca deveria ter abandonado. Desistido.
A vida ganha sentido.
A vida faz sentido.
A vida tem o porquê de existir.
A vida vive.

sábado, 1 de outubro de 2011

Uma tarde um tanto ímpar.

Hoje me deparei com um dos maiores, ou talvez o maior desafio que testou a minha qualidade como escritor. E quanto a isso creio ter algumas limitações. Mas nada disso me impede de continuar crescendo e provando para mim mesmo que sou capaz de muitas coisas.
E assim se deu o texto que tive que compor em um espaço de tempo de duas horas. Longo? Garanto a você que não. Um pouco curto, por sinal...  Sim, considero-me capaz de escrever nesse intervalo temporal, mas acabo me pressionando a deixar a minha criação em um estágio perto da perfeição. Não, não é prepotência. É um tipo de cobrança que faço a mim e a minhas escolhas de palavras.
Posso realmente afirmar que tentei ser o melhor possível. Mudei frases, troquei conjunções, fiz e refiz cada parágrafo... sem hesitar. Ao final, li tudo por mais uma vez, e acabei acreditando em um resultado satisfatório. Confesso que meu nível de nervosismo explodiu quando comecei a passar a limpo. O medo de errar era tão grande que tremi a mão algumas vezes... Sim, eu consegui me acalmar e concluir rapidamente.
Enfim, ao tomar o caminho de casa não consegui esquecer o meu texto. Fiquei pensando nas palavras, nas opções que não usei e que poderia ter usado, enfim... muita tensão! Mas depois de alguns minutos caminhando tranquilizei os meus pensamentos, afinal eu cheguei tão longe!
Estou feliz por tudo isso, muito mesmo! O final? Deus sabe o que faz. E independente de ser uma experiência bem sucedida ou não, estou satisfeito.
É, essa foi a minha tarde.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Esse meu tempo

É incrível como, mesmo querendo, não consigo me dedicar integralmente ao blog. As vezes as palavras vêm e se juntam em minha mente, mas ... a questão é parar e escrever. Na verdade, eu até já esperava a escassez do tempo neste ano, mas não tinha uma noção de como eu teria que ser limitado em outras atividades. Sem finais de semana, sem aquele "apenas sair", sem outras coisas que eu planejava para esse ano.
Tudo isso faz parte de uma rotina louca, constante, e que necessita ser incansável. Uma rotina que tem consumido todos os meus resquícios de energia, concentração e perseverança. Que precisa ser seguida para que o meu objetivo seja alcançado.
Assim têm corrido os meus dias. Curtos, cansativos, mas ao mesmo tempo esperançosos de que em algum dia valerá a pena. 

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Recomeço

Decidi recomeçar. Não pelo fato de não gostar dos textos que já escrevi, mas sim porque encontrei a necessidade de viver essa experiência do início. Sem as pausas, as longas pausas, que  me impedem de estar intensamente envolvido com as palavras, e as suas continuidades.
Já tentei em outros momentos, mas esse recomeço exigiu de mim algo muito mais radical e complexo. Talvez as frases ainda estejam cruas, e para cozê-las seja preciso um pouco mais de maturidade... não sei.
Estarei prestes a viver uma mudança de "casa". Um novo ambiente, um tanto diferente, e que nele eu possa sentir-me bem mais à vontade. Assim, escreverei as coisas que realmente penso, e não aquelas baseadas em repentinos sentimentos, desejos ou sonhos. Mas se tiver que me basear nisso, certamente será de uma forma mais agradável aos meus olhos, e, é claro, aos do meu leitor.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Aquelas palavras

As coisas mudam, o tempo passa. Chega-se ao ponto de não saber como enfrentar cada obstáculo ... Perde-se a força, a disposição.

As vezes precisa-se apenas de alguém para dizer "estou contigo pro que der e vier, não desiste." E quando esse alguém existe, simplesmente muda a nossa vida.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Mais uma vez

Mais uma vez, incansavelmente, aqui estou eu. Compondo aquelas linhas que formam as frases que você tanto deseja ouvir, ou as que me lembram o teu sorriso, simplesmente. E desde que comecei a escrever, não existia um molde para o que escreverei aqui, mas decidi fluir em cada palavra para que elas se harmonizassem.
E assim, com esse mesmo capricho, volto a destacar os nossos momentos bons. Sorrisos, conversas, carinhos, e a forma como aprendemos a nos amar. Com o respeito que merecemos, fui conquistado e conquistei. Todos os dias, dando a oportunidade para o verdadeiro amor falar e nos mostrar que ele realmente existe.
E ainda que caiamos nos mesmos clichês de amor, não pretendo me cansar deles tão cedo. Terei o prazer de ouvi-los todos os dias, em todos os momentos, pelo tempo que for possível. O tempo que Deus escolheu e separou para que vivêssemos o que sentimos.
E quando eu penso que não posso ser surpreendido, sempre sou. Mas de uma forma positiva, é claro. Porque mesmo que no fim do dia eu não esteja apaixonado, o que nos une sempre me mostra que amo a mulher da minha vida.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Se penso em você tudo fica diferente

Eu posso estar sonhando, posso estar intensamente apaixonado.
Ou posso estar inquieto, viajando em meus pensamentos, em outro lugar.
Posso estar sonhando com você, posso dizer que nunca mais te esquecerei. 
Mas posso mudar, esquecer, enlouquecer.
Acabo não me comandando, acabo obedecendo.
E isso é um erro, porque preciso me decidir, preciso definir
Mas é isso que resulta quando penso em como gostaria de estar ao seu lado...
As palavras mudam, trocam e até desaparecem..
Tiram-me do sério, e entro em conflito.
Mas apesar de tudo, 
Consigo parar e me concentrar. Refletir.
E no final percebo que não era necessário
Afinal, tive a mesma conclusão..
Definitivamente, amo você.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Verdadeiro amor

E tudo recomeça. Um novo dia, novas histórias, novos problemas, e uma nova oportunidade para amar você. E nesse ponto não me canso de ser repetitivo, nem de parecer chato, porque é a nossa forma de demonstrar que o que sentimos está realmente concretizando-se.

Muitas vezes, confesso, falho na minha forma de expressar certas letras, e peco quando quero uni-las para simplesmente me fazer feliz. E então vejo que é algo muito mais complexo e detalhista, pois as palavras precisam do sentimento pelo qual elas são escritas para que se sintam a vontade para delimitar o que penso. Quando consigo isso, dou-me satisfeito por conseguir pincelar as frases e declarar sobre o verdadeiro amor.

E ao declarar, aproximo-me do seu coração e digo que te amo por ser minha fiel companheira mesmo nos momentos em que não consigo exprimir as coisas boas e agradáveis que existem em nós. E se alguém tentar comparar o que temos com qualquer outra coisa, certamente esse pecará por não compreender o que existe entre nós.

sábado, 2 de julho de 2011

Simples gestos

As vezes as situações precisam apenas de simples gestos. Pequenas demonstrações de carinho que façam com que possamos nos sentir bem e felizes.

E o melhor é quando vivemos com pessoas que conseguem sempre arrancar um sorriso, mesmo quando nos sentimos péssimos. Todos os dias, incansavelmente, amá-los por tê-los bem perto, torna-se a beleza de apreciar a perfeição de cada detalhe com que Deus permitiu que existisse.

E se existe, não deve ser deixado em segundo plano. Valorize. Um dia, quando você menos esperar e quando você achar que nunca perderá, tudo se vai. Evapora e some. "Se não cuidarmos do jardim, nunca existirão as borboletas"

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Pensamentos da madrugada

Carlos Venade. http://br.olhares.com/saudade_foto1446544.html
Aqui estou eu. Totalmente imóvel. Pensando em tudo o que eu fiz e que poderia ter feito diferente. Isso se torna gradativamente mais triste, pois afastei pessoas que só queriam o meu bem, e as impedi de construírem um bom relacionamento de amizade. Comigo.

Fui em busca de desejos materiais, sentimentos que talvez me fizessem mais forte ou maior, mas que agora me fizeram despencar em uma profunda vala. Apesar disso não me vejo em um caminho sem volta, muitas coisas ainda tenho como consertar e mudar.

Existem pessoas com as quais preciso ser melhor, e escolhas que necessitam de uma posição fixa. Nada pode ficar vago ou instável, se posso estabelecer um veredito que possa mudar os rumos.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Two is better that one .

Ainda me lembro da despedida, e de como estavas linda.Tinhas entrado em minha vida, mas eu precisava te esquecer. Os dias passando, e a imagem de teu rosto imerso em lágrimas não se apagava de minha mente. Como em um filme via constantemente a cena em que nos despedimos da janela do carro, como eu poderia te apagar da minha vida?

Há quanto tempo nos conhecemos mesmo? É, muito tempo mesmo. Mas me lembro de quando te olhei pela primeira vez pensando que poderia ser alguma coisa, e a partir daí tudo o que fazias e as palavras que proferias me deixavam sem ar. E quando volto a realidade percebo que fui deixado sem nada.

Talvez seja verdade que não consigo viver sem ao menos pensar no que passamos juntos, e assim talvez eu não me veja sem você. Sei que ainda há muita coisa pra acontecer em minha vida, muitos sonhos para realizar, planos, projetos e esperanças... Mas talvez se for nós dois, seja melhor que eu sozinho.

Tenho tantas recordações de teu sorriso, teus olhos, o jeito como ficava nervosa, ou com vergonha. Aqueles momento em que simplesmente olhávamos para o céu e tentávamos contar as estrelas, e inocentemente dizíamos que nunca nos separaríamos. Agora todas as vezes que preciso pensar em coisas boas, fecho os olhos e lembro de você... tudo fica bem.

Realmente acredito que eu possa estar ao lado, e talvez algum dia poderemos nos encontrar de verdade. E neste dia não existirá distância, nem pessoas, nem defeitos que poderão nos impedir de aproveitar cada segundo. Ainda temos muito tempo, tenha certeza disso. Precisamos desvendar muitas coisas juntos, e descobriremos que tudo que fizemos e sentimos sempre valeu a pena.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Romântica prosa


Sabe por que gosto de escrever sobre você? Porque não consigo fazer o mesmo com qualquer outro assunto, sem que eu perca tempo pensando, articulando, organizando e reescrevendo. E justamente quando quero falar de você, é quando não preciso de muitos esforços. É quando estou precisando sorrir enquanto as letras vão sendo justapostas, ou simplesmente lembrar dos momentos em que estivemos juntos.
Sei que muitas vezes caio em minhas repetições, sentimentalismos, ou clichês, mas a cada vez que escrevo é como se fosse a primeira vez. Aquele mesmo nervosismo, a vontade de acertar e não fazer feio. (...)
Sei também que se permanecermos juntos não erraremos com pequenas coisas, nem nos distanciaremos por míseros detalhes. O que realmente importa é que agora nada poderá nos separar, e estarei contigo qualquer que seja a estação.

domingo, 27 de março de 2011

Não te esqueças de mim!



Não te esqueças de mim, quando erradia
Perde-se a lua no sidéreo manto;
Quando a brisa estival roçar-te a fronte,
Não te esqueças de mim, que te amo tanto.

Não te esqueças de mim, quando escutares
Gemer a rola na floresta escura,
E a saudosa viola do tropeiro
Desfazer-se em gemido de tristura.

Quando a flor do sertão, aberta a medo,
Pejar os ermos de suave encanto,
Lembre-te os dias que passei contigo,
Não te esqueças de mim, que te amo tanto.

Não te esqueças de mim, quando à tardinha
Se cobrirem de névoa as serranias,
E na torre alvejante o sacro bronze
Docemente soar nas freguesias!

Quando de noite, nos serões de inverno,
A voz soltares modulando um canto,
Lembre-te os versos que inspiraste ao bardo,
Não te esqueças de mim, que te amo tanto.

Não te esqueças de mim, quando meus olhos
Do sudário no gelo se apagarem,
Quando as roxas perpétuas do finado
Junto à cruz de meu leito se embalarem.

Quando os anos de dor passado houverem,
E o frio tempo consumir-te o pranto,
Guarda ainda uma ideia a teu poeta,
Não te esqueças de mim, que te amo tanto.
Fagundes Varela

sexta-feira, 4 de março de 2011

end .


Todos um dia precisarão da luz.
E nesse dia estarão obscuros, sem nada o que oferecer.
Estarão vazios, ocos, petrificados, meros reprodutores...
Não saberão o que fazer, aliás nunca poderiam saber.
Esses "todos" estarão na parte escura,
clamarão pelo pequeno feixe de luz
e não conseguirão.
Pedirão misericórdia, mas no lugar disso receberão a terrível colheita de não poderem escolher o que fazer. Estão tão acostumados com um estilo de vida, que nem poderão escolher a melhor parte.
E a notícia ainda mais triste, para eles,
é que desde o começo ...
Quando não deram nada por mim, pelos meus pensamentos,
minhas ideias, minhas palavras...
desde o começo...
Eu ja havia avisado o que estaria por vir.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Farewell, II



"É a hora de dizer adeus, não é?" Realmente todo aquele mês passara muito rápido. Todos os sorrisos, todas as lágrimas, todas as histórias, tudo o que vivemos viraria meras lembranças. Por que isso acontece conosco? Por que temos que sofrer com isso? Por que não estamos juntos?
Se eu pudesse pediria a Deus para ficar só mais algum tempo, ou melhor, não ir embora. Viver com você, com essas pessoas, esse lugar, esses amigos. No entanto, vejo que não tenho escolha. É necessário partir, e me despedir de tudo o que vivi nos últimos dias, de você. Sabia que esse momento chegaria, mas não fazia ideia do quanto seria difícil. Mas mesmo não querendo, ele chegou. E vai nos separar mais uma vez. Espero que desta vez seja mais fácil suportar, ja que estar longe nunca foi minha escolha.
Sei que nos veremos outras vezes, todavia nunca esquecerei dessa despedida.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

farewell .


Tudo passa. As pessoas, as cartas, as lembranças, as paixões, as brigas, a melancolia. E aquela força que deslizou em seu rosto, que lhe trouxe coisas novas, ao mesmo tempo apagou, arrastou, destruiu. 
(Um suspiro, um piscar de olhos, um pensamento) O tempo permite apenas isto.
Tudo vai-se.
Aniquila-se.
Extermina-se.
E Onde estão as marcas? Levemente provocam intensas lágrimas, que passam em silêncio e escorregam desesperadamente... Elas também somem, mas não com a mesma intensidade. Estas marcas voltam toda noite, quando o silêncio torna-se o maior ruído, e tudo volta-se contra si mesmo. Elas somem e ressurgem. Falecem e ressuscitam. Elas flutuam pelo vento.
E quando ele menos esperou,
O Tempo passou.
Os seus olhos fecharam-se e desistiram de viver.



segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Muito Romântico

Em meio a uma viagem pelo romantismo brasileiro, ele interrompe o barulho e faz-se um silêncio (de certo modo assustador) ... E estes versos vão sendo ditos ...

Não tenho nada com isso nem vem falar
Eu não consigo entender sua lógica
Minha palavra cantada pode espantar
E a seus ouvidos parecer exótica


Mas acontece que eu não posso me deixar
Levar por um papo que já não deu
Acho que nada restou pra guardar
Do muito ou pouco que houve entre você e eu


Nenhuma força virá me fazer calar
Faço no tempo soar minha sílaba
Canto somente o que pede pra se cantar
Sou o que soa, eu não douro a pílula


Tudo o que eu quero é um acorde perfeito maior
Com todo o mundo podendo brilhar no cântico
Canto somente o que não pode mais se calar
Noutras palavras .. sou muito romântico.

Caetano Veloso

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Não passou de imaginação, apenas.


Eu sei que tudo não passou de um sonho, mas gosto de lembrar como tu estavas linda naquele dia. Como toda imaginação, eu não conhecia bem o lugar. Era bonito, verde e enorme. Vazio, onde tudo concentrava-se em nós. Nossos olhares, nossos sorrisos, nossas histórias. Tudo nosso.
Sorríamos por tanta besteira, que eu cheguei a não entender. Estávamos felizes. Enfim, juntos. Com um último olhar, um último sorriso, um último "eu te amo", me despedi. Acordei.

sábado, 22 de janeiro de 2011

amor de verão.


Ja eram 7h, e meu trem não chegava. Tanto tempo viajando, olhando para o céu e imaginando estar com ela. Mas não poderia passar disso, era só imaginação. Como era difícil parar em cada estação e não vê-la. Eu sabia que chegaria a minha vez. Então, um homem, de aparência um pouco desgastada e com uma voz que parecia rasgar sua garganta, avisa: "Esta é a última estação." Fiquei, automaticamente, atordoado. Meus batimentos aceleraram de forma indescritível, tive que me controlar. Onde estaria ela? Será que estaria esperando-me? Não conseguia ter certeza. Enquanto o trem ia desacelerando, eu olhava pela janela... 
E bem ao longe, seu sorriso encontrou-me. Naquele momento fui a pessoa mais feliz do mundo. Rapidamente peguei minhas coisas, desci, apressado. Corri ao seu encontro, pareceu cena de filme, mas não era. Era totalmente real. E então nos abraçamos, e ficamos um bom tempo juntos. Quanto tempo que eu não podia sentir seu abraço, ou ouvir essa linda voz ... 
Fomos juntos para casa, de mãos dadas. Ela contou-me tantas coisas que aconteceram, e eu fiz o mesmo. Rimos, choramos, gritamos, ficamos em silêncio. As vezes era preciso apenas concentrar-me em seus olhos e admirá-los. Sem dúvida nos amamos. E fomos felizes naqueles dias...
Pena que só foram alguns dias, pareceu um amor de verão.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Algo que circula em meus pensamentos

Foram tantos anos... Nem acredito que cheguei até aqui. Talvez eu estivesse escondendo-me disso, e realmente acho que me escondi. Mas agora não se trata de adiar, mas sim de encarar os fatos. Enfim, o grande ano chegou. Talvez eu não tenha aproveitado como alguns acham que eu deveria aproveitar, mas fiz o que pude. Sonhei alto. E continuo sonhando. Sei que não será fácil, no entanto é um momento que todos nós temos que passar um dia.
Creio que fiz a escolha certa. Fui um homem de visão. E considero-me uma pessoa de visão. Eu chegarei lá, com perseverança, determinação, força e principalmente FÉ. São nestes momentos que Deus mostra que estará sempre conosco, e disso não tenho dúvida. Quando mais preciso, Deus está aqui. E a Ele, minha eterna gratidão.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Refletindo sobre o amor

Não sei por que disso tudo, mas acho que estou me apaixonando por você, e sem dúvida não sei explicar a razão. Ja diziam os sábios que o verdadeiro amor venceria a morte, superaria o desejo e suportaria o sofrimento. Talvez fosse a melhor definição para este sentimento. E então em meus pensamentos, recordo-me de um homem. Um sábio, diria eu. Certa vez, ele escreve "Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine." Que amor é esse?
Seria este amor o que eu sinto? Não posso simplesmente dizer que algo será eterno. Um dia isto pode simplesmente acabar, o que seria uma tristeza. Não quero encarar isto como uma paixão adolescente, pois aposto minhas fichas que o que sinto passa disso. Talvez devessemos olhar com olhos mais maduros, e se não tivermos estes olhos, esperaremos. Sem dúvida, um dia estarei refletindo, e concluiremos que valeu a pena esperar pelos olhos maduros. Realmente espero que termine assim, pois cada dia que nasce sua voz era a primeira que eu desejaria ouvir.