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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

farewell .


Tudo passa. As pessoas, as cartas, as lembranças, as paixões, as brigas, a melancolia. E aquela força que deslizou em seu rosto, que lhe trouxe coisas novas, ao mesmo tempo apagou, arrastou, destruiu. 
(Um suspiro, um piscar de olhos, um pensamento) O tempo permite apenas isto.
Tudo vai-se.
Aniquila-se.
Extermina-se.
E Onde estão as marcas? Levemente provocam intensas lágrimas, que passam em silêncio e escorregam desesperadamente... Elas também somem, mas não com a mesma intensidade. Estas marcas voltam toda noite, quando o silêncio torna-se o maior ruído, e tudo volta-se contra si mesmo. Elas somem e ressurgem. Falecem e ressuscitam. Elas flutuam pelo vento.
E quando ele menos esperou,
O Tempo passou.
Os seus olhos fecharam-se e desistiram de viver.



3 comentários:

ananda mayi disse...

amei... breve... como a vida...

Maurício Maia disse...

Isso, como a vida.

Isadora Vieira disse...

Nada é para sempre, o que teve sofrimento hoje, amanhã já estará cicatrizado, é isso aí, viver o hoje.