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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Uma leve frustração

Talvez as coisas realmente precisem não dar certo para que possam ter algum sentido. Mas o que não entendo é que eu recebo uma "surpresa" exatamente quando tudo já se encontra planejado. Coisas separadas, organizadas e pensadas. E o mais incrível é que tudo muda em uma fração de segundos. Uma frase. Alguns segundos. (suspiro)
Não sei porque ainda insisto em planejar quanto a isso. Talvez não fosse assim, desse jeito. Talvez algo pudesse acontecer de melhor. Mas não tenho certeza. Nem um pouco. A única coisa que possa enxergar é a frustração estampada em meu rosto. E isso não sei se poderá mudar.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Apenas

Geralmente eu não me sentiria a vontade para escrever. Talvez por não estar no lugar onde sempre estou quando costumo escrever. Acho que poderia não me sentir a vontade para expressar as coisas que sinto ou que, pelo menos, gostaria de sentir. Tudo normal.
Acontece que, estranhamente, sinto-me a vontade. Completamente capaz de poder escrever coisas absurdas. Ok, não tão absurdas assim. Mas sim, boas palavras, bons textos. E isso me faz pensar em tudo o que eu gostaria de escrever agora. Tantas coisas têm acontecido, e eu podendo continuar a escrever um possível livro não o faço. Não, não sei o porquê. Sou assim. Imprevisível e previsível ao mesmo tempo. Não posso me definir exatamente. 
O que sentimos não obriga definição. Apenas sentimos. Apenas vivemos. Apenas sonhamos. Só.
E isso basta. Sim, basta. Porque quando paramos de querer pluralizar tudo o que sentimos podemos, então, realmente sentir o que pensávamos estar sentindo. É assim. Complexo. Ou até simples demais. Você escolhe.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

End, II








Não existe outra saída. Tantos caminhos agora resumiram-se em um. Apenas. Reerguer-se. Reconstruir-se. E prosseguir.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

End .

Um suspiro. Depois algumas lágrimas. A única opção agora era continuar. Não existia o parar, o desistir, muito menos o esquecer. Apenas o prosseguir. E como isso se tornava ainda mais difícil para ela. Sem chão. Sem sonhos. Sem coisa alguma. Pelo menos era o que se podia notar em seu rosto calado e solitário. Idealizou em um alguém algo totalmente diferente. Singular. Havia traçado um caminho antes perfeito e sem possibilidade de mácula alguma. Único e incomparável. Ela realmente acreditava ter isso tudo.
Mas não tinha. Nunca teve. Apenas achava que vivia aquilo.
Enganou-se, mas não para ela. Para os outros, talvez. Mas não importava, tudo seria perfeito. Seria.
Outro suspiro, e mais nada.