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sábado, 22 de janeiro de 2011

amor de verão.


Ja eram 7h, e meu trem não chegava. Tanto tempo viajando, olhando para o céu e imaginando estar com ela. Mas não poderia passar disso, era só imaginação. Como era difícil parar em cada estação e não vê-la. Eu sabia que chegaria a minha vez. Então, um homem, de aparência um pouco desgastada e com uma voz que parecia rasgar sua garganta, avisa: "Esta é a última estação." Fiquei, automaticamente, atordoado. Meus batimentos aceleraram de forma indescritível, tive que me controlar. Onde estaria ela? Será que estaria esperando-me? Não conseguia ter certeza. Enquanto o trem ia desacelerando, eu olhava pela janela... 
E bem ao longe, seu sorriso encontrou-me. Naquele momento fui a pessoa mais feliz do mundo. Rapidamente peguei minhas coisas, desci, apressado. Corri ao seu encontro, pareceu cena de filme, mas não era. Era totalmente real. E então nos abraçamos, e ficamos um bom tempo juntos. Quanto tempo que eu não podia sentir seu abraço, ou ouvir essa linda voz ... 
Fomos juntos para casa, de mãos dadas. Ela contou-me tantas coisas que aconteceram, e eu fiz o mesmo. Rimos, choramos, gritamos, ficamos em silêncio. As vezes era preciso apenas concentrar-me em seus olhos e admirá-los. Sem dúvida nos amamos. E fomos felizes naqueles dias...
Pena que só foram alguns dias, pareceu um amor de verão.

2 comentários:

The Observer disse...

Numa noite tão monótona, o melhor quue se tem a faver é navegar na internet e buscar uma boa leitura! Gostei de suas palavras, o problema é que você não consegue impactar a história, causar um clímax real! O início do texto foi muito bom, mas daí você desfaz toda uma expectativa criada pelo leitor! Vamos melhorar esses contornos, ok! Depois passo aqui p ver como você está escrevendo!

Maurício Maia disse...

Olha, não sou profissional. São coisas que sinto e vou escrevendo. Mas obrigado pela visita e volte sempre. E obrigado pela crítica, é sempre bem vinda.