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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Te amar.

Queria poder te entender de primeira. Não demorar longos e desgastantes minutos (ou horas) para perceber que o erro era meu. Queria te olhar sem sorrir. Ou ao menos ficar sério com o teu sorriso. Não consigo ser normal quando estou com você. Finjo-me de desentendido para ouvir novamente a sua voz. Torno-me uma criança. Ao mesmo tempo um adulto.
E então eu posso ver todos os seus defeitos. Tudo o que eu consigo ser diferente do que você é. Tantos detalhes opostos. E eu ainda consigo te amar.
Não consigo sentir raiva. Não consigo não pensar em como te sentir aqui faz parte da minha rotina. Dos meus dias sem você. Dos meses. Do tempo.
Eu sei, não estou preparado para isso. Mas finjo que sim. Eu posso me iludir. No fundo, talvez, eu esteja pronto.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Bem-vindo 2012.

Eu realmente não gostaria de fazer isso agora. De rever esse ano que passou, e de continuar sonhando. A minha estagnação no final de 2011, fez o tempo passar tão rápido que nem percebi que já estava indo embora. Dizendo adeus. Mas estou. E isso é a parte mais triste da história. A hora em que tenho que retornar àquela velha despedida. Aquela velha melancolia de sempre. Que de certa forma acaba fazendo parte desse meu protocolo. É, tenho que me acostumar com isso.
Achei que fosse diferente. Na verdade, acabei fantasiando de mais. E sei que deixei passar algumas coisas. Detalhes.
Mas enfim, sou imensamente grato a Deus pelo ano que se passou. Pelas oportunidades que tive de ser melhor. Mais humilde, mais perseverante, mais batalhador. Agradeço a Deus por ter gostado tanto desse ano. E sei que passou voando! Uma pena, certamente.
2012 chegou como um ar de esperança. De sonho. De confiança. Tenho muito o que consertar, mas também muito o que viver, aprender e ser. Um ótimo ano novo para todos nós!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Uma leve frustração

Talvez as coisas realmente precisem não dar certo para que possam ter algum sentido. Mas o que não entendo é que eu recebo uma "surpresa" exatamente quando tudo já se encontra planejado. Coisas separadas, organizadas e pensadas. E o mais incrível é que tudo muda em uma fração de segundos. Uma frase. Alguns segundos. (suspiro)
Não sei porque ainda insisto em planejar quanto a isso. Talvez não fosse assim, desse jeito. Talvez algo pudesse acontecer de melhor. Mas não tenho certeza. Nem um pouco. A única coisa que possa enxergar é a frustração estampada em meu rosto. E isso não sei se poderá mudar.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Apenas

Geralmente eu não me sentiria a vontade para escrever. Talvez por não estar no lugar onde sempre estou quando costumo escrever. Acho que poderia não me sentir a vontade para expressar as coisas que sinto ou que, pelo menos, gostaria de sentir. Tudo normal.
Acontece que, estranhamente, sinto-me a vontade. Completamente capaz de poder escrever coisas absurdas. Ok, não tão absurdas assim. Mas sim, boas palavras, bons textos. E isso me faz pensar em tudo o que eu gostaria de escrever agora. Tantas coisas têm acontecido, e eu podendo continuar a escrever um possível livro não o faço. Não, não sei o porquê. Sou assim. Imprevisível e previsível ao mesmo tempo. Não posso me definir exatamente. 
O que sentimos não obriga definição. Apenas sentimos. Apenas vivemos. Apenas sonhamos. Só.
E isso basta. Sim, basta. Porque quando paramos de querer pluralizar tudo o que sentimos podemos, então, realmente sentir o que pensávamos estar sentindo. É assim. Complexo. Ou até simples demais. Você escolhe.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

End, II








Não existe outra saída. Tantos caminhos agora resumiram-se em um. Apenas. Reerguer-se. Reconstruir-se. E prosseguir.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

End .

Um suspiro. Depois algumas lágrimas. A única opção agora era continuar. Não existia o parar, o desistir, muito menos o esquecer. Apenas o prosseguir. E como isso se tornava ainda mais difícil para ela. Sem chão. Sem sonhos. Sem coisa alguma. Pelo menos era o que se podia notar em seu rosto calado e solitário. Idealizou em um alguém algo totalmente diferente. Singular. Havia traçado um caminho antes perfeito e sem possibilidade de mácula alguma. Único e incomparável. Ela realmente acreditava ter isso tudo.
Mas não tinha. Nunca teve. Apenas achava que vivia aquilo.
Enganou-se, mas não para ela. Para os outros, talvez. Mas não importava, tudo seria perfeito. Seria.
Outro suspiro, e mais nada.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

O que me faz pensar

Eu realmente me esforcei em não voltar os meus olhos para você, mas não consegui. Talvez o que mais escrevo venha de tudo o que pode existir entre nós. Seja o que for, mas provém de nós. E isso sempre me traz boa lembranças. Bons abraços, boas risadas, inúmeros momentos. Não tenho porque não me lembrar deles. São singulares, sempre foram. É por isso que estou aqui mais uma vez. É, mais uma vez repetindo meus poemas de amor, de simplicidade, de saudade. Percebendo o quanto me aproximo de você quando decido apenas lembrar de você. E como uso muito tempo para isso. Mas não me importo. É  algo agradável.
Quanto a hoje, não tenho tantas palavras para escrever. Foi apenas uma ocasião em que quis pensar em você. Sobre você. Sobre nós. É, não me canso disso. Terá que aguentar esse romantismo por um bom tempo. Você sabe.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

To believe

Sempre acreditei. E sempre quis acreditar. Nunca achei que em algum momento isso seria tão difícil de ser feito. Falar, pra mim, sempre foi fácil. Nunca pestanejei. Nunca pensei estar vislumbrando algo inalcançável. Apenas sonhei e vivi por um sonho. E digo "vivi" porque meus passos começaram a serem calculados em função disso. E realmente foram.

Mas, tudo o que fiz de esforço joguei para o alto e achei não ser capaz de continuar. Julguei-me desprezível para o tamanho do  meu sonho. E quase desisti. (...) Nossa, olha até onde me permiti chegar! Ao lugar onde todos os fracos chegam com facilidade. O fundo de minha consciência e totalmente o contrário de tudo o que posso ser capaz. Sem dúvida perdi a minha essência.

Acontece que os dias maus aparecem para peneirar os sonhadores. E, por pouco, não fiquei atrás. É, não fiquei. Hoje me dei conta de tudo o que fiz para chegar onde cheguei, e de tudo o que ainda posso fazer para continuar avançando mais degraus. Percebi que a minha inutilidade era parte do tempo de seleção. Do tempo que empurrou para baixo muitos que, como eu, sempre sonharam com algo. Mas comigo não deu certo. Por mais que toda, ou parte de minha esperança estivesse sido extinta, eu me reergui e recuperei os resquícios de fé. Recompus o meu "acreditar' e sonhei, ou melhor, continuo sonhando com uma boa notícia. O mais importante é que não me dei por vencido.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Essa linda filosofia

Não sei por que ainda penso nas mesmas frases. Talvez essa tua voz singular, serena e alterada ao mesmo tempo, me aproxima dos mínimos detalhes que me fazem admirar o teu jeito. E isso deveria ser o pressuposto para que eu fosse criativo e inovador nas minhas palavras. Mas acabo não sendo. Acabo não evoluindo. Acontece que, na verdade, não existe muito o que se inventar. O que existe, de fato, existe. Apenas isso. Tecnicamente não necessitaria de algo novo a cada dia. Mas, sinto falta disso. Sinto falta de parecer autêntico. Mesmo que não seja, mas poder me sentir assim.

Mas sabe, gosto de viver a nossa linda filosofia. Nossas palavras, nossa frases, nossa forma de ser, sentir e viver. Acostumei-me a isso. E ao início de cada dia eu percebo que algo mudou. Está ficando mais maduro, mais inteligente, mais sólido. Não pode ser destruído, mas sim modificado e solidificado. Assim tenho feito, assim tenho me esforçado em fazer. E assim tem sido suficiente e significativo. Agradável.

Ora, por que mudar de ideia sobre isso? Se tiver que ser mudado que se altere espontâneamente, sem esforço. Mas pelo que vejo não se transforma. Apenas amadurece. E isso é bom. Ou melhor, é exatamente isso que eu espero e procuro. Continuará evoluindo? Não quero pensar nisso agora. Vamos deixar que isso mostre se é vulnerável ou confiável. Até lá posso esperar por esse teu sorriso. Afinal, acredito na filosofia de que alguém é feito para exatamente um outro alguém. E nada, nem ninguém, pode mudar isso.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Anormal

Incrível como em 20 minutos não consegui produzir nada. Apenas olhei para a tela, arrisquei umas frases, uns pensamentos, mas tudo sempre volta para o ponto zero. Simplesmente não evoluo. O que acontece quando não somos o que esperamos, nem fazemos as coisas que deveríamos, ou ao menos gostaríamos de fazer? Onde paramos quando nossos sonhos ameaçam nos abandonar e perdem força em dificuldades e problemas que aterrorizam diariamente nossa paz? Onde estamos é onde deveríamos estar?

O que estamos fazendo com os nossos pensamentos? Jogando-os ao vento... E, realmente, são abandonados. Não conseguimos observar os detalhes. Nem sequer a perfeição de um dia aparentemente normal. Não somos capazes disso, ou não queremos ser capazes disso?

Minhas palavras voaram. Foram dilaceradas por coisas banais e passageiras, e eu continuo olhando para o papel ou esse pequeno espaço da caixa de texto... inerte. Talvez sem desejos, sem esperanças. Sem anseios. Não estou normal.

Provavelmente eu saiba o que fazer. Talvez eu saiba o que realmente acontece com a minha percepção das coisas. Ou eu só preciso de tempo. De um precioso tempo. Como se todos os dias fosse uma oportunidade de sanar o caos, e eu a desperdiço.

Não deveria este ser um dia para resolver isso? Pelo visto... excluí a oportunidade.
Portanto, peço desculpas ao meu leitor por não ter sido o que realmente sou. Apenas continuem comigo, com meus textos, minhas loucuras, meus pensamentos, minhas ideias. Sem dúvida, eu terei a certeza, um dia, que tudo valeu a pena.