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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Saudade é aquele aperto. Aquele sorriso fora de hora. Aquela sensação de que se verão em breve, e ao mesmo tempo aquele desejo de que o tempo passe rápido. Saudade é escrever o mesmo nome milhões de vezes. É calcular o tempo em que não se escuta a voz um do outro. É pensar. Repensar. Recordar. Talvez até sonhar. Mas depois sorrir com a certeza de que é verdadeiro, é sincero, é puro. Saudade não é tristeza, mas é ser feliz por saber que existe um alguém tão longe que todos os dias está tão perto. Tão perceptível. Tão visível. É, essa minha saudade, talvez seja felicidade por amar, e ser amado.

Um comentário:

Carol F. Marinho. disse...

Pura e nada simples.
Saudade que aperta e sufoca, que maltrata, que manda e desmanda, que me descontrola...
Hoje é ela quem me esfria a alma, pois traz recado da distância...