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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Apenas

Geralmente eu não me sentiria a vontade para escrever. Talvez por não estar no lugar onde sempre estou quando costumo escrever. Acho que poderia não me sentir a vontade para expressar as coisas que sinto ou que, pelo menos, gostaria de sentir. Tudo normal.
Acontece que, estranhamente, sinto-me a vontade. Completamente capaz de poder escrever coisas absurdas. Ok, não tão absurdas assim. Mas sim, boas palavras, bons textos. E isso me faz pensar em tudo o que eu gostaria de escrever agora. Tantas coisas têm acontecido, e eu podendo continuar a escrever um possível livro não o faço. Não, não sei o porquê. Sou assim. Imprevisível e previsível ao mesmo tempo. Não posso me definir exatamente. 
O que sentimos não obriga definição. Apenas sentimos. Apenas vivemos. Apenas sonhamos. Só.
E isso basta. Sim, basta. Porque quando paramos de querer pluralizar tudo o que sentimos podemos, então, realmente sentir o que pensávamos estar sentindo. É assim. Complexo. Ou até simples demais. Você escolhe.

Um comentário:

Esau P Silva disse...

surpreendentemente pessoal..